quarta-feira, 10 de junho de 2015

2º DesaFrio Urubici CAIXA – 52Km - 27 de Junho de 2015
O que é o DesaFrio Urubici - Uma corrida pedestre individual ou em dupla num dos lugares mais frios do Brasil.
Urubici é uma cidade catarinense, distante 170km da capital (Florianópolis), cuja altitude varia de 900 a 1826 metros.No ponto mais alto da cidade o CINDACTA II tem seus radares para rastreamento dos vôos, Morro da Igreja, a 1826 metros.
A corrida se inicia no centro da cidade e segue em aclive até o Morro da Igreja na Pedra furada. A volta de 26 Km quase toda em declive tem seu término no centro da cidade.
Paisagens deslumbrantes e vegetação típica de altitudes são as companheiras do atleta por quase todo o percurso.12 Desafrio em Urubici-SC


sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

El Cruce - Chegando a hora!!!


É chegada a hora do El Cruce, a corrida de montanha mais desafiadora que já enfrentei. Há uma semana da prova, a ansiedade é muito e com muitas expectativas, principalmente por se tratar de 100km divididos em 3 dias de provas.

Outro grande desafio antes da prova, é o que levar para essa prova onde ficaremos em alojamento de barracas, literalmente acampados. Prever o que será usado antes, durante e depois da prova esta sendo com certeza um grande desafio desde já. 

Sou corredor de longa data, passei por algumas Ultramaratonas, mas confesso que esta mexendo mais com meus nervos, talvez passe quando estiver lá, em Cerro Catedral em Bariloche na Argentina. Muitos dados relacionados a prova foram liberados aos poucos pela organização que neste ano contará do menor percurso para o maior, ou seja primeiro dia serão 24km, segundo 38km e terceiro dia 41km. 

Mas uma coisa não se pode negar, vale qualquer sacrifício poder cruzar os Andes da Argentina para o Chile, com certeza será uma experiência única e que levarei para sempre.

A minha preparação já foi feita, treinos e mais treinos com muito morro e com bastante musculação para fortalecimento da musculatura.
O que resta agora é ir, aproveitar e se divertir, porque é isso que vale todo esse sacrifício transformado em alegrias.

Um até breve!

As fotos do El Cruce serão publicadas automaticamente na página do meu Facebook pela própria organização.


quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

A vida de corredor

A vida de um corredor viciado em esportes.
Minha história começa como tantas outras: descobri a atividade física desde muito cedo, fui sempre adepto à prática de exercícios físicos e principalmente os de alta intensidade. Fui praticante assíduo de academia onde também além da musculação, a atividade aeróbica estava sempre presente. Com todo esse histórico fui adquirindo uma boa resistência física, porém com o passar dos anos conciliar a vida de consultor que faz várias viagens por mês com a prática de exercícios foi ficando cada vez mais difícil e aquela vida ativa de atividade física foi sendo deixada um pouco de lado, praticada às vezes e quando dava.

Sedentarismo e o 1º aviso

No ano de 2011, no final do ano durante um evento comercial da empresa, onde tive que palestrar, surgiu então “o aviso”. Meu corpo não estava mais comportando o meu peso, cheguei aos 99,5 kg para 1,71 m de altura. O mal-estar, dores na nuca, suor frio, era então a minha pressão chegando ao limite. A partir deste momento onde comecei a ter também fortíssimas dores nas pernas devida a má circulação, resolvi entender que meu corpo mudou e não comportava todo aquele acumulo de gordura depositado nele.
Fernando Carvalho e suas medalhas
Fernando com sua coleção de medalhas só de 2014 mostra que é possível irmos cada vez mais longe.

O retorno às atividades físicas

A ajuda de um personal trainer foi essencial. Ele tinha um desafio grande nas mãos e eu, uma vontade maior ainda de vencer esse obstáculo. Voltar a ter atividade diária e constante era uma tarefa difícil e a corrida foi primordial para obter um resultado a curto prazo. Foi aí que voltei às pistas, participando das corridas de rua e de curta distância na região de Blumenau, em Santa Catarina. A primeira prova foi de 6 km e depois de tanto tempo parado foi uma primeira grande vitória: aquela paixão adormecida acordou.
A partir de então, já pulei para a próxima: uma prova de 10 km com desafios onde o terreno oscilava entre praias, trilhas, montanha e estrada de chão. Pronto! Me apaixonei de vez por essa modalidade (trail running), e encontrei ali o que eu realmente gostava de fazer, que é juntar a natureza e a corrida.

Meias-maratonas e triatlos

Depois dessas corridas então vieram treinos e mais treinos, e conquistei assim minhas primeiras meias-maratonas (Pomerode, Blumenau e Florianópolis).
E o desejo só aumentava porque o corpo pedia mais, e após várias e várias corridas de rua com diferentes quilometragens tinha chegado à hora de experimentar uma nova paixão: o triatlo.
Sem nunca ter feito as três modalidades (natação, corrida e ciclismo) em conjunto, apesar de executá-las muito bem individualmente, resolvi participar de um triatlo em Balneário Camboriú. Fui e completei, duas vezes.
A sensação de completar a prova, tendo em uma delas uma boa colocação, foi indescritível. Fiquei em 7º colocado na categoria.

Excesso de treinos e o 2º aviso

Mas o excesso de exercício e treinos também alertou meu corpo, era de novo “o aviso” e desta vez de forma inversa. Durante uma atividade tive o tão temido “estiramento muscular na panturrilha”, me tirando então por três longos meses da atividade e todo meu calendário de provas teve de ser remanejado.
O retorno como sempre é bem difícil, e a vida seguiu entre treinos e provas constantes sempre acompanhados por profissionais (personal trainer e nutricionista esportivo), buscando sempre claro que o objetivo era uma boa qualidade de vida.

Queda de bicicleta

Nem tudo são glórias na vida de um atleta, e em um treino você pode se machucar feio, e foi isso que aconteceu no dia 08/03/2014. Normalmente intercalava treinos de corrida e bike em preparação para alguma corrida e neste dia não foi diferente. Aliás, o diferente foi no treino de bike, a queda que levei durante o pedal. Na queda quebrei a clavícula. Foi uma fratura feia que precisou de enxerto, sete parafusos e uma placa.
Segundo o médico seria necessário de 5 a 6 meses sem atividade física. Segundo meu corpo 30 dias já era suficiente para voltar a correr 10km em treino de rua, de leve. Também segundo meu corpo em 3 meses foi suficiente para fazer minha primeira prova pós acidente, uma ultramaratona de 52 km, oDesafrio Urubici.
Fernando Carvalho e suas medalhas
Apesar dos problemas, 2014 terminou com saldo positivo e uma linda coleção de medalhas.

Saldo positivo

Meu ano de 2014 terminou com saldo positivo, apesar dos imprevistos que me fizeram perder o 1º semestre, consegui ainda recuperar em provas de longa distância, fiz:
Fora outras provas de 10km de rua feitas em Blumenau, SC.

Maratona no Deserto do Atacama

A Maratona no Deserto do Atacama, fechou meu ano com chave de ouro. Correr no meio do deserto mais árido do mundo a uma altitude que chega a 2.800 m acima do nível do mar foi uma sensação única e indescritível.

2015

O corpo não foi feito para ficar parado, a recuperação depende de cada um querer e comigo foi assim.
Sempre busquei com cautela e segurança a recuperação rápida sem nunca ter me deixado abater.
Para 2015, tenho novas metas e novos desafios. Um deles será concretizado na prova El Cruce.
A Corrida El Cruce está 14º edição, será realizada na Patagônia e acontecerá nos dias 5, 6 e 7 de fevereiro de 2015. Cruzará a Cordilheira dos Andes passando pela Patagônia Argentina e Chilena num total de 100km. O objetivo da corrida é cruzar os andes, unindo Argentina e Chile em 3 etapas (3 dias) 22 km no 1º, 37 km no 2º e 40 km no 3º.
E não vou parar por aí...